Foi no feriado de sexta-feira da paixão, 18 de abril, dia de festividade na Quinta da Boa Vista, um grupo de jovens, alguns conhecidos do Azulão desde bebês, fizeram questão de homenagear o veterano dos trens, com gritos e palmas, diziam: É Azulão, é Azulão, é Azulão.
Jorge Gonzaga Azulão, como muitos, chegou aos trens para trabalhar, há 27 anos, após ficar desempregado na década de 80, com quatro filhos pequenos e dívidas para serem quitadas. Foi uma atitude que mudou sua vida, pois fez muitas amizades, tanto com adultos, jovens e crianças, que hoje são adultos.
Em sua trajetória, Azulão nunca aceitou trabalhar ilegal, sempre buscou contatos com gestores do transporte ferroviário para legalização da categoria, chegando a ponto de participar de manifestações e outras atividades em favor da garantia do espaço de trabalho, tudo sempre no caminho da paz e tranquilidade.
Sempre teve os passageiros como razão de sua existência como trabalhador ambulante dos trens, chegando a ponto de carregar nos braços pessoas passando mal para o hospital, uma história de parceria e dedicação, que já chegam a 27 anos.
Hoje, o Azulão, junto com companheiros do Movimento de Aceleração do Transporte Ferroviário e em agradecimento a tudo que a ferrovia lhe concedeu, luta pela conquista de melhorias para o nosso transporte inclusive com a substituição das máquinas dos trens bitola estreita por VLT Veiculo Leve Sobre Trilhos, nos Ramais Guapimirim e Raiz da Serra, com uma interligação de Magé à Visconde de Itaboraí.
Por esses motivos quero agradecer o carinho de todos, em especial a nova geração, jovens que nesta 6ª feira, gritaram o nome do Azulão, valeu galera!!!!!!!!!!!!!!!
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