domingo, 29 de março de 2015

AZULÃO FALA SOBRE ABANDONO DO PODER PÚBLICO EM DUQUE DE CAXIAS.

Por Jorge Gonzaga Azulão

Em Ato Público, realizado na 6ª feira, 27 de março, na Praça do Relógio, no Centro Comercial, Azulão mostra sua indiguinação com a situação de abandono do poder público municipal, de Duque de Caxias, onde, com a chegada das chuvas, tem sido constantes as enchentes.
Azulão fez questão lembrar dos 43 anos da pior tragédia ocorrida no município, onde 43 trabalhadores Petroleiros morreram e dezenas ficaram feridos. Um trauma que continua vivo em sua memória, já que na época assistiu ao vivo aquela explosão na Reduc, pois morava no morro, em frente, no bairro Pilar.

terça-feira, 24 de março de 2015

DEPUTADO ESTADUAL ZITO REAFIRMA SEU APOIO A LUTA EM FAVOR DO TREM.

Por Jorge Gonzaga Azulão

O Deputado Estadual Zito recebeu, nesta 3ª feira, 24/03, em seu gabinete, na ALERJ, os representantes da coordenação do Movimento Projeto Central - Pela Revitalização do Transporte Ferroviário de Bitola Estreita e Elétricos/RJ, o Sr. Betinho Fares, de Guapimirim e Jorge Gonzaga Azulão, de Duque de Caxias, reafirmando o seu empenho na melhoria da mobilidade urbana de Duque de Caxias, Magé, Guapimirim e região leste do Estado do Rio de Janeiro, inclusive, requerendo a Mesa Diretora da Alerj a constituição de COMISSÃO ESPECIAL PARA DISCUTIR E CONSTRUIR A INTERLECUÇÃO COM OS MUNICÍPIOS DE GUAPIMIRIM, MAGÉ E O GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DOS TRENS VLT'S, NOS TRECHOS DE SARACURUNA À GUAPIMIRIM, SARACURUNA À RAIZ DA SERRA E DE MAGÉ A VISCONDE DE ITABORAÍ, ALÉM A DUPLICAÇÃO DA BITOLA LARGA NO TRECHO ENTRE GRAMACHO E SARACURUNA



 Documento datado em 09/03/2015, protocolo ALERJ 001065/ 2015.

Ele também apresentou PROJETO DE LEI que dispõe sobre a reativação da Estação São Bento, em Duque de Caxias, e outras melhorias para região de Duque de Caxias, visto que, segundo o IBGE, a cidade cresceu demograficamente, possui um milhão de habitantes, aumentando a necessidade de melhores transporte.
Zito confirmou presença no 2º Congresso Sobre Transporte Ferroviário, que será realizado em 25 de março, na cidade de Magé

sábado, 21 de março de 2015

DIA 30 DE MARÇO COMPLETAM 43 ANOS DO GRANDE INCÊNDIO NA REDUC.

Por Jorge Gonzaga Azulão.

Eram aproximadamente, meia noite, do dia 30 de março de 1972. Eramos 08 irmãos, menores do que eu, com 12 anos. Minha mãe ainda se recuperava da cesariana de minha irmã Rita de Cássia. Meu pai, por sua vez, muito trabalhador, gostava de tomar umas e outras, naquele dia não foi diferente, foi dormir chapado. De repente minha mãe foi à cozinha lavar a mamadeira de minha irmã, quando visualizou algo diferente na refinaria, detalhe: Morávamos no morro, em frente a Reduc, no Bairro Pilar, logo, era possível termos a visão por cima. Ela, de imediato, me acordou e ao verificar que a coisa era séria, resolvi chamar meu pai, ele por sua vez, embriagado, fez pouco caso do fato e voltou a dormir, afirmando que os bombeiros controlariam aquela situação.
Acordei meus irmãos e pedi que o Roberto, com 11 anos, fosse na casa do nosso vizinho, Sr. Laerte, que estava em covalência de fraturas provocadas por um atropelamento na Av. Rio Branco, no Centro do Rio. Ele, além de cardiáco, diabético e obeso, estava com um colete de gesso no tórax e a perna engessada até a coxa. O Sr. Laerte, ao contrário de meu pai, ficou atento, juntamente com a família.
De repente, aconteceu aquilo que não queríamos ver, a explosão, a noite virou dia, a casa rachou de alto a baixo, o fogão e moveis começaram a dançar, meu pai ficou curado da cachaçada, pessoas passavam correndo com roupas íntimas, doentes esqueceram das doenças, o Sr. Laerte corria como um atleta, subindo morro. A coisa ficou feia, a cada explosão corríamos mais, parecíamos baratas tontas correndo em qualquer direção. Minha família se partiu ao meio, foram quatro filhos para cada lado, só se encontrando pela manhã, depois que estava tudo controlado.
Até hoje, não estou convencido do número de vítimas internas ou externas, pois o regime daquela era o militar, nem toda notícia podia vir a público. Esperamos que tragédia igual aquela nunca mais aconteça em nossa cidade, que providências sejam tomadas para impedi-las, começando pela fiscalização das empresas e dutos, em especial, onde existem a presença de residências.
 Visão das chamas da Reduc, durante uma noite chuvosa, em 2015.

 Manchetes de Jornais da época, sobre a tragédia.

OBRIGADO, TRABALHADORES BRAÇAIS DA FERROVIA.

Por Jorge Gonzaga Azulão

Nem chuva ou calor, as vezes, acima de 50 graus, impedem que os trabalhadores de via permanente exerçam, com responsabilidade o seu ofício, que é de extrema necessidade para a segurança do transporte ferroviário. Troca de dormentes e trilhos, fiscalização do espaçamento de bitola, verificação dos grampos que prendem os dormentes e outras atividades, são atribuições desses trabalhadores, que, na grande maioria, não são percebidos pelos passageiros dos trens, mas que são de grande importância para a segurança e bem estar de todos, por isso quero dizer: OBRIGADO TRABALHADOR FERROVIÁRIO DE VIA PERMANENTE!!!!



POPULAÇÃO DE DUQUE DE CAXIAS VAI ÀS RUAS CONTRA MUDANÇA NO TRÂNSITO.

Por Jorge Gonzaga Azulão

Nem a chuva impediu que dezenas de moradores dos bairros Vila São Luiz, Dr.Laureano, Itatiaia e arredores fossem a às ruas, nesta 6ª feira, 20/03, protestar por arbitrariedades cometidas pela atual gestão da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias, que, sem ouvir moradores e comerciantes, mudou o sentido do trânsito na região, provocando risco de acidentes em ruas que não estavam preparadas para o trânsito pesado.
Promovido pelo Movimento SOS CIDADÃO, a passeata e ato público teve grande apoio popular, tanto de motoristas que buzinavam e moradores que aplaudiam dos prédios, além de comerciantes que queixam-se da queda das vendas. Um empresário da região fez questão de denunciar a industria da multa na cidade, ele já recebeu 34 multas, por estar desembarcando mercadorias em seu estabelecimento. 
Houve também cobranças sobre o grave problemas das enchentes na cidade, que esta com as galerias sem manutenção, além da saúde, educação e promessas de campanha do atual prefeito que não estão sendo cumpridas.
Durante o término da atividade, na Praça Silveira, o Prefeito Alexandre Cardoso foi descoberto por um comerciante, que fez questão de aponta-lo, momento em que o mesmo partiu em disparada, avançando inclusive o sinal de trânsito, correndo risco de provocar grave acidente.


 Moradores dos prédios dando todo apoio a passeata cidadã.


quarta-feira, 4 de março de 2015

Deputado Estadual ZITO recebe o Movimento Projeto Central na ALERJ.

Por Jorge Gonzaga Azulão.

Membros da coordenação do Movimento Central - Pela Revitalização dos Ramais Ferroviários de Bitola Estreita e Elétricos do Estado do Rio de Janeiro, foram recebidos no gabinete do Deputado Estadual Zito, defensor da qualidade no transporte ferroviário, desde da época em que ia para as cachoeiras de Magé e Guapimirim ou mesmo para o trabalho em Vila Isabel.
O Deputado Zito quis saber da comissão, composta pelo Sr. Betinho Fares - Movimento Guapi nos Trilhos, Henrique Florêncio - Diretor da Comaméia/Magé e Jorge Gonzaga Azulão - Astraterj, as principais demandas relativas ao trem. Todos foram categóricos em afirmar que a solução para região, agora, não é trem elétrico e sim o VLT -Veículo Leve Sobre Trilhos, pois o mesmo não precisa de muros, que isolam as comunidades e nem de altos investimentos, pois a malha ferroviária já esta pronta para a utilização do VLT em bitola estreita.
Zito, de imediato, determinou aos acessores, que agendassem uma reunião entre ele, o Movimento Projeto Central e o atual Secretário Estadual de Transporte Carlos Alberto Osório, para o avanço do projeto que já estava encaminhado pelo antigo Secretário de Transporte Júlio Lopes.
Esperamos agora, com o apoio do Deputado Estadual Zito, que os moradores de Duque de Caxias, Magé, Guapimirim, Visconde de Itaboraí e região, sejam respeitados, com um transporte de qualidade.

terça-feira, 3 de março de 2015

30 MARÇO, ANIVERSÁRIO DA MAIOR EXPLOSÃO OCORRIDA EM DUQUE DE CAXIAS.

Por Jorge Gonzaga Azulão

Nesta 3ª feira, 03 de março, no mesa linho da Estação Ferroviária de Duque de Caxias, tive a oportunidade de visitar a 1º Exposição de Cartazes Alusiva a Prevenção de Acidentes, promovia pelo Sr.: Orlandino dos Santos, idealizador do Programa Cipa na Escolas, que já é lei, sancionada pela presidente da República Dilma Rooself. O evento teve apoio do Sindicato dos Petroleiros, que colaboram, inclusive, com fotos do grande incêndio, ocorrido em 30 de março de 1972.
Ao ver aquela fotos lembro-me que na época tinha 12 anos de idade, morava em frente a Reduc, num morro, que permitia vermos de cima o combate ao incêndio. Minha mãe tinha ido na cozinha, levar a mamadeira de minha irmã, quando viu aquela claridade diferente e me chamou, pois éramos muito apegados, apesar de sermos 08 filhos. Ao visualizar aquela situação, procurei acordar meu pai, que não deu a devida atenção ao fato, pois via as mangueiras dos bombeiros e petroleiros combatendo o incêndio. Resultado: Ele voltou a dormir.


 Pedaço de chapa de aço, próximo a ferrovia e Azulão e Sr.: Orladinho em Duque de Caxias.
 Manchete marcante de Jornal da época: MÉDICOS CHORAVAM E FERIDOS PEDIAM PARA SEREM MORTOS.

Ao lado de nossa casa, morava o Sr. Laerte e familia, que era cardíaco, obeso, 
 diabético e tinha sofrido um atropelamento, onde quebrou a perna e 02 costelas, ele não fez como meu pai, mas ficou na expectativa.
De repente houve a primeira explosão, onde a noite virou dia, a minha casa rachou de alto a baixo, o fogão começou a dançar sozinho, doente corriam, pessoas passavam até sem roupas, o Sr. Laerte esqueceu o gesso da perna e costela para o morro correndo. Sumiu reumatismo, pressão alta, deficiências físicas e outras situações, todos queriam era correr para longe daquela tragédia. Minha família éramos 08 filhos, foram 04 para cada lado e só foram encontrados pela manhã.
Depois do evento víamos os adultos contestando sobre o números de mortos entre Petroleiros e moradores da região, o fato é que desde daquela época oramos e torcemos para que tal fato nunca mais aconteça, pois, eu, Jorge Gonzaga Azulão vi ao vivo, a MAIOR EXPLOSÃO em 48 anos de Duque de Caxias.