Nesta 3ª feira, 03 de março, no mesa linho da Estação Ferroviária de Duque de Caxias, tive a oportunidade de visitar a 1º Exposição de Cartazes Alusiva a Prevenção de Acidentes, promovia pelo Sr.: Orlandino dos Santos, idealizador do Programa Cipa na Escolas, que já é lei, sancionada pela presidente da República Dilma Rooself. O evento teve apoio do Sindicato dos Petroleiros, que colaboram, inclusive, com fotos do grande incêndio, ocorrido em 30 de março de 1972.
Ao ver aquela fotos lembro-me que na época tinha 12 anos de idade, morava em frente a Reduc, num morro, que permitia vermos de cima o combate ao incêndio. Minha mãe tinha ido na cozinha, levar a mamadeira de minha irmã, quando viu aquela claridade diferente e me chamou, pois éramos muito apegados, apesar de sermos 08 filhos. Ao visualizar aquela situação, procurei acordar meu pai, que não deu a devida atenção ao fato, pois via as mangueiras dos bombeiros e petroleiros combatendo o incêndio. Resultado: Ele voltou a dormir.
Pedaço de chapa de aço, próximo a ferrovia e Azulão e Sr.: Orladinho em Duque de Caxias.
Manchete marcante de Jornal da época: MÉDICOS CHORAVAM E FERIDOS PEDIAM PARA SEREM MORTOS.
Ao lado de nossa casa, morava o Sr. Laerte e familia, que era cardíaco, obeso,
diabético e tinha sofrido um atropelamento, onde quebrou a perna e 02 costelas, ele não fez como meu pai, mas ficou na expectativa.De repente houve a primeira explosão, onde a noite virou dia, a minha casa rachou de alto a baixo, o fogão começou a dançar sozinho, doente corriam, pessoas passavam até sem roupas, o Sr. Laerte esqueceu o gesso da perna e costela para o morro correndo. Sumiu reumatismo, pressão alta, deficiências físicas e outras situações, todos queriam era correr para longe daquela tragédia. Minha família éramos 08 filhos, foram 04 para cada lado e só foram encontrados pela manhã.
Depois do evento víamos os adultos contestando sobre o números de mortos entre Petroleiros e moradores da região, o fato é que desde daquela época oramos e torcemos para que tal fato nunca mais aconteça, pois, eu, Jorge Gonzaga Azulão vi ao vivo, a MAIOR EXPLOSÃO em 48 anos de Duque de Caxias.
É JORGE VC VIU DE LONGE, EU VÍ DE PERTINHO CONTEI UM POUCO DA HISTÓRIA DESSE TERRÍVEL DIA.
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