AMBULANTES DOS TRENS SARACURUNA FAZEM REUNIÃO.

Por Jorge Gonzaga Azulão
Atendendo ao convite do Azulão, Trabalhadores Ambulantes dos Trens Ramal Saracuruna, realizaram, nesta 3ª feira, na Praça Petrolina, em Jardim Primavera, Duque de Caxias, uma importante reunião para discutir NORMAS DE CONDUTA da atividade, visando avançarem nas negociações com a Supervia.
Os principais pontos avaliados e aprovados por todos foram: Não trabalhar fumando; Não trabalhar embriagado; Não vender mercadorias vencidas; Não praticar jogos de azar, nos trens e plataformas;  
Não andar pendurado nos trens; Não travar portas; Não permitir que passageiros sejam desrespeitados por algum colega ambulante; Estar sempre ao lado dos passageiros em situação de emergência;
Respeitar seus colegas de trabalho, passageiros e funcionários da ferrovia;
Trabalhar sempre, que possível, com nota fiscal.
Azulão mencionou também alguns pontos, retirados de um documento apresentado na última reunião, sobre o tema, que são: Não trabalhar de chinelos; Não usar caixa de som; Manter boa aparência, asseado e mãos limpas; Não fazer refeições nos trens e plataformas; Não trabalhar em composições lotadas; Não destratar ou ser rude com passageiros.
A reunião, desta 3ª feira, visa preparar os trabalhadores para a implantação da padronização dos mesmo, utilizando camisas com os seguintes dizeres:"SOU AMIGO DO TREM" e "TREM, QUEM AMA TAMBÉM CUIDA". Tal proposta foi apresenta por membros da Coordenação do Movimento Projeto Central - Pela revitalização do Transporte Ferroviário, Jorge Gonzaga Azulão e Luiz Mário dos Santos, o Mário Macaco, durante visita à diretoria da Empresa, como forma de melhorar a atividade dos trabalhadores e ao mesmo tempo tê-los como parceiros dos trens, ajudando, inclusive no bom andamento do sistema.
Azulão pediu a todos busquem se enquadrarem na seguridade social, seja, pela antiga autonomia ou pelo programa do Micro Empreendedor Individual - MEI, para que tenham direito aos beneficios da Assistência Social, tais como: Aposentadoria, licença maternidade, afastamento por doença, auxilio reclusão e outros.
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MOVIMENTO PROJETO CENTRAL PARTICIPA DA GREVE NACIONAL DOS PETROLEIROS

Por Jorge Gonzaga Azulão

O Movimento Projeto Central - Pela Revitalização dos Trens de Bitola Estreita e Elétricos/RJ, representado por Luiz Mário dos Santos, o Mário Macaco e Jorge Gonzaga Azulão, participou, com importante atuação, da Greve Nacional dos Petroleiros, que começou neste dia 23/07, às 23hs e durou 24hs, com grande adesão dos profissionais, tanto os ligados aos Sindipetro/Duque de Caxias, como o Sintramico, o que gerou um grande entusiasmo por partes dos militantes ligados aos movimentos sociais, sindicalistas e partidos políticos, tais como: FUP - Federação Única dos Petroleiros, CUT/RJ, Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas, UNE - União Nacional dos Estudantes, UJS - União da Juventude Socialista, Movimento Levante Popular, MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores, AERJ, Associação dos Estudantes Secundaristas, UJR - União da Juventude Rebelião, Lá Vila Campesina, UEES/RJ, entre outros.
As demandas principais da GREVE NACIONAL foram a Defesa da Petrobras e do Brasil, com o não a política de desinvestimentos, imposta pela crise econômica e a privatização do patrimônio público, entre eles as empresas petrolíferas, cobiçadas por empresas estrangeiras.
Foram 24 horas de muito aprendizado para todos, inclusive, o Azulão, que em sua falação, em nome do Movimento Central, fez questão de lembrar do maior acidente da história da Reduc, em 1972, onde 43 pessoas morreram. Pediu aos jovens, que almejam trabalhar na área de Petróleo e Gás, para que se esforcem para serem os melhores profissionais, para que acidentes iguais aquele nunca mais aconteçam, na nossa região.
Durante o evento, vários atividades aconteceram, inclusive uma caminhada pela Avenida Fabor, até próximo a Termo elétrica, sempre com orientação do Presidente do Sindipetro, Simão Zanardi Filho, que encabeçava a caminha.

 Azulão falando aos Sindicalistas, Estudantes e Movimentos Sociais.

 Equipe que atuaou no Portão, em frente a Rodovia Washington Luiz.

 Engafamento entorno a REDUC

 Estudantes e Movimentos Sociais, na Avenida Fabor.

POR QUE O AZULÃO LUTA PELOS TRENS?

Por Jorge Gonzaga Azulão

Tudo começou em 1987, quando após ficar desempregado, com 04 filhos pequenos e dívidas para pagar, encontrei nos trens a resposta para aquele momento tão difícil para mim e minha família.
Como trabalhava anteriormente em setor administrativo, em uma empresa rodoviária de transportes de passageiros e turismo, onde os funcionárias eram obrigados a estarem bem vestidos, usando gravatas, tinha vergonha que meus colegas me vissem vendendo nos trens, já que o escritório era em Bonsucesso. A solução foi ir para os ramais de bitola estreita, Guapimirim e Vila Inhomirim, que na época tinham 06 vagões e andavam lotados, com horários até acima de 23 horas, eram os melhores para a nossa atividade.                                   Mesmo sem estar legalizado, nunca aceitei ficar na ilegalidade, pois levava muito à sério o meu trabalho. Em 1992 apresentei a primeira proposta de legalização, após um grave acidente na Penha, onde 08 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, a resposta foi não, alegaram que se criaria vínculo empregatício com a empresa.
Apesar de tudo sempre tive em mente que os nossos clientes são a nossa razão de existência, pois são eles que nos ajudam a levar o nosso pão, diariamente, para casa.
Vários fatos marcantes aconteceram, nestes 28 anos de trens, entre os quais: A batida de trens, na Penha, onde fui a primeira voz ativa dentro da composição, em favor dos usuários, inclusive pedindo que tirassem o maquinista do local, pois corria risco de linchamento, o mesmo estava em estado de choque. O outro foi uma passageira de 32 anos, moradora de Campos Eliseos, que passou mal e deu duas paradas cardiaca, em minha mãos, graças ao auxilio de um outro passageiro, fizemos massagens cardiacas e levamos a mesma para o hospital Getúlio Vargas, na Penha Circular, usando cadeirinha, feita com nossos braços. O passageiro era Sargento do Exército, foi o único que teve coragem de botar a mão na passageira comigo.
Muitas outras situações de alegrias e tristezas aconteceram, por isso hoje sou grato a Deus e aos usuários dos trens por toda a ajuda que eles me deram, durante estes 28 anos de malha ferroviária, por isso faço questão de batalhar, junto com outras lideranças, que pertencem ao PROJETO CENTRAL - Pela Revitalização dos Trens de Bitola Estreita e Elétricos dos Estado do Rio de Janeiro, pela melhoria e revitalização dos trens, em favor dos usuários do transporte ferroviário.

CICLO DE DEBATES TÉCNICO SOBRE MOBILIDADE URBANA/RJ.

Por Jorge Gonzaga Azulão

Durante a palestra, na sede da Associação dos Engenheiros Ferroviários, no Centro do Rio, o Presidente da Supervia, Sr. Carlos José Cunha, apresentou vários dados, para esclarecimento da platéia presente no evento, composta de Engenheiros e lidereranças comunitárias, as quais são:
- A empresa Supervia possui 107 estações, em 270 km de via férrea.
- Em 2014 transportou 164 milhões 
- Antes de 2010 tinham 20% dos trens com ar condicionado, hoje são 75%, o alvo é atingir 100% em 2016.
- 4734 colaboradores, fixo e terceirizados
- Investimentos de 2,4 bilhões.
- Novo sistema de sinalização, onde o trem é parado, se o sinal estiver fechado, independente da vontade do maquinista.
- Ramal de Deodoro, antes tinham intervalos de 10 minutos, hoje são 5 minutos.
                           PLANO DE EXPANSÃO
- 5ª Linha em Deodoro.
- Revitalização do trecho Magé à Visconde de Itaboraí.
- Revitalização do trecho Santa Cruz à Itaguaí.
- Duplicação do trecho Gramacho à Saracuruna.
- Implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos - VLT, nos Ramais Guapimirim e Vila Inhomirim (Raiz da Serra).
Com a nova Gestão Supervia/Odebrecht, a empresa foi premiada, por dois anos seguidos, 2013 e 2014, com o prêmio REVISTA FERROVIÁRIA, como a melhor operadora de transportes de passageiros do Brasil.
A expectativa da diretoria e colaboradores é chegar o ano de 2020 transportando 1.200 milhões de passageiros, por dia, com excelência de qualidade nos serviços prestados e ser reconhecida como a melhor operadora do Brasil.                                                                                                   O presidente falou, várias vezes, sobre a necessidade de parceria com a população, para que notícias não verdadeiras venham denegrir os esforços que estão sendo realizados pela melhoria do sistema. Mencionou por duas vezes o Azulão, como simbolo de parceria em favor da melhor qualidade.

 Azulão, junto com outras lideranças e modelo de viaduto e passarela em Campos Eliseos.

 Presidente Carlos José Cunha, Hélio Suêvo e Diretores da Anfer, homenageando o Presidente da Supervia.

Presidente da Supervia na AENFER/RJ

Por Jorge Gonzaga Azulão

Com a presença de lideranças comunitárias de vários municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro, o presidente da Supervia/Odebrecht, Sr. Carlos José Cunha, compareceu nesta 5ª feira, 09/07, na sede da Associação dos Engenheiros Ferroviários, AEFER, no Centro do Rio, para falar sobre a situação atual da empresa e seus planos de expansão até 2020, transportando acima de 1 milhão de passageiros nos trens urbanos do Estado do Rio de Janeiro.
Durante seu pronunciamento, o Presidente, falou do crescimento a partir da nova gestão em 2010, onde o número de trens com ar condicionado chegaram a 75% do total existente, além de investimentos em tecnologia de última geração, falando com orgulho do Centro de Controle Operacional, um dos mais modernos do mundo.
Queixou-se da imprensa, que insiste em divulgar só coisas negativas, deixando de mencionarem os avanços e empenho da empresa para melhorar o sistema ferroviário.
Por mais de duas vezes mencionou o AZULÃO, membro da Coordenação do Movimento Projeto Central - Pela revitalização dos Trens de Bitola Estreita, por suas cobranças em relação as  melhorias dos trens, visto que o mesmo, estando nos trens diariamente, conhece de perto as necessidades dos usuários.
O presidente voltou a reafirmar que o Ramal Saracuruna é sua prioridade, pois foi o ramal que mais cresceu nos últimos anos e tem possíbilidade de avançar ainda mais.

 Lideranças com o presidente da Supervia.

 Presidente Carlos José Cunha e o desenho do viaduto de  Campos Eliseos.

 Plenario Lotado da AENFER